Pré-eclâmpsia

OBSTETRÍCIA

A pré-eclâmpsia acarreta risco real e impacto significativo nos indicadores relacionados à saúde materna e infantil.

Ela costuma se manifestar a partir da 20ª semana de gestação e tem como principal característica a pressão arterial elevada, acompanhada de inchaço e de outros sintomas, entre eles dor de cabeça. Como consequência, o fluxo de sangue para o bebê fica comprometido, o que faz com que a criança receba alimento insuficiente e tenha seu crescimento prejudicado. Nestas situações, é importante fazer o seguimento de perto, na tentativa de evitar o comprometimento da oxigenação do feto e da saúde da mãe, realizando o tratamento adequado e o parto na data oportuna.

1. Como obter um diagnóstico precoce?

Durante o pré-natal, seu médico pode identificar fatores de risco, como risco familiar, ganho de peso excessivo, entre outros e orientar sobre a prevenção do problema.

Um exame chamado PlGF (Placental Grown Factor, ou fator de crescimento placentário), auxilia na prevenção do risco de pré-eclâmpsia muito antes de os primeiros sintomas surgirem. O método de avaliação é complexo, mas a realização do teste, para a mãe, é simples. Basta coletar sangue entre a nona e a 14ª semana de gestação.

2. Como lidar com o problema?

Uma vez identificado o alto risco, a paciente pode tentar prevenir o problema, com orientações médicas e tomando pequenas doses de ácido acetilsalicílico. Essa estratégia de prevenção tem respaldo em pesquisas conduzidas pela The Fetal Medicine Foundation, uma das principais instituições de medicina nessa área do mundo.

Além disso, o tratamento precoce da hipertensão pode evitar os riscos de complicações.

Por isso, fique atenta e faça o seguimento de pré-natal corretamente!

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